sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Perdoando um suicida.



Teologicamente seria fácil responder as perguntas que parte da sociedade faz neste momento de dificuldades e dor pelo fato ocorrido ao suicídio do pastor.
Todavia, são perguntas de difíceis respostas que demandam um “xeque-mate espiritual” não para os incautos, os servos “mais propensos” a aceitarem os desígnios de Deus, mas, para os supostos pseudos doutores do comportamento humano. 
Os ataques virão: onde está Deus que não interviu? Ele não era pastor? Como cuidava dos outros e não cuidou de si mesmo?
Esses pseudos doutores, também não podem responder quando a “navalha” fere seu corporativismo psíquico de esfera estrutural acadêmica, quando abalada por ocorrências de suicídios entre seus membros.
Nosso estado é testemunha de dois suicídios impactantes mais ou menos no período de uns dez anos: uma psicóloga e um psiquiatra tiraram a própria vida da mesma forma, saltando de um edifício. Silencio corporativo.
Seria muito fácil apontar as falhas dos suicidas! Porém, muito mais difícil entender a razão do ato. O que fazer? Acusar? Sinto muito ou condolências? Exercer juízo (factíveis) para os demais ficarem apreensivos? Mas essa não seria uma ação soberana do criador? Hb. 9.27.
Teologicamente, ensinando ou pregando seria bem mais fácil responder, ou não? Contudo, se fosse à família, na ardência da dor, no funeral, alguém se habilitaria, ou usaria os gatilhos da percepção de palavras evasivas? Seria ético?
Parece-me que, perdoar a quem não pode pedir perdão seria a alternativa mais viável diante de uma resposta de tamanha responsabilidade. Parece-me não errar em nada, parece-me não ferir ou magoar quem quer que seja, muito menos a vítima. Seria o clímax do evangelho. Parece-me. Que Deus o senhor nos ajude.
Paz, Presbítero Saul Bezerra.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016


 A Excelência de um Ser Santo.
Salmos 19
O Deus criador de todas as coisas revela-se magnanimamente sobre a existência do universo, suas leis ordem natural e sobre a instrumentalidade de sua graça. No pressuposto de colossal grandeza, argüiremos em maior profundidade na perspectiva da sua onipotência, sua onisciência e sua onipresença a excelência de sua causa e efeito na sua criação.
Sua revelação mostra a grandeza da glória de Deus. Vv. 1-6. A criação em sua plenitude, seus astros - os corpos celestiais, ainda que não falem nossa linguagem, manifestam e proclamam seu criador com sua exuberância, sua abrangência e poderes celestiais os quais são imensuráveis para a inteligência humana. Contudo, esses seres celestiais falam mais do que pensamos, pois eles mesmos como quem sai do seu tálamo, testificam das grandezas de Deus para cada um de nós em particular. Pensemos na amplitude do alcance do sol, absolutamente nada refoge a intensidade do seu calor, ou na friagem noturna como as que acontecem na Amazônia ocidental, esse antagonismo natural revelam alem da grandeza de Deus um diálogo entre dia e dia, e noite a noite.
A circunferência da terra pode ser o limite para as nações, mas suas palavras penetram o mais profundo dos limites da consciência humana, e mesmo nas limitações celestiais o maior dos missionários celestes desce ao recôndito da tenda do Senhor para se abrigar ante a sua formosura e descansar aliviado, aleluia.
Outra face das características desta revelação é a excelência da sua palavra. Vv. 7-11. A palavra de Deus traduz-se por adjetivos que exprimem qualidade em excelência: ex. perfeito, reto, fiel, puro, limpo, justo, santo, digno, etc.
Seu cânon exprime perfeição, é inerrante e traz alívio a uma consciência perturbada pelo pecado, concede sabedoria aos simples de entendimento, traz felicidade aos que guardam seus preceitos e concede inteligência que conduz o homem a vida eterna. Ainda nessa perspectiva, canônica, percebemos que o respeito de Deus por sua criação é limpo, são eternos, verdadeiros e justos.
O salmista compara seu desejo como o do garimpeiro, este se esforça tenazmente em fadigas corporais para suplantar dificuldades até as últimas investidas pela pepita desejada, contudo, encontrando-a saltita de alegria, verte lágrimas de gozo, satisfazendo o mais íntimo de seu ser, com o mais puro mel que goteja dos favos, gaurdando-a como grande recompensa, o fruto de uma vida desejosa aos pés do Senhor.
A revelação de maior significado para a humanidade depois de iniciado o plano salvífico e da partida do nosso Senhor Jesus Cristo, e, na premissa da onipresença de Deus é a manifestação da sua graça. Vv. 12-14. Esta nos limites demarcados pela pequenez terráquea age em todos e em todos os lugares, acusa nossos erros, pecados revelados e ocultos, presunções e transgressões.
Todavia, nos comissiona como adidos em Cristo a uma purificação pela palavra, ao senhorio do grande Rei em perfeição, a limpeza espiritual da nossa mente inescusável, sepultar no mais profundo e obscuro jazigo nossas transgressões malignas da presença de tão grande e imensurável ser, meditar no mais profundo da imaginação da psique para declarar palavras agradáveis perante a face do Senhor Deus, cuja referencia ao mais destacável de seus atributos é a sua santidade

terça-feira, 18 de outubro de 2016


Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Efésios 5.23


Nesta epístola como em muitos outros livros relacionados com a palavra cabeça, esta expressão nos conduz a interpretação do Senhor Jesus Cristo como o Senhor da Igreja. Por cabeça entendemos que ele é o líder supremo, o comandante, o governador, provedor, o general da guerra que está sempre na frente, dirigindo, traçando planos e objetivos delineados pelo divino conselho da santíssima trindade.
Fazendo uma analogia entre Cristo o cabeça e o marido o cabeça, concluímos que há uma grande verdade entre o ensinamento do Senhor Jesus Cristo e o casamento ordenado por Deus. “Gn. 2.24 Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à. sua mulher, e serão uma só carne”.
Deus sujeitou todas as coisas ao senhorio do Senhor Jesus Cristo e para ser o cabeça sobre todas as coisas o deu a Igreja, Ef 1.22. Visualizamos neste versículo a chancela de Deus averbando um contrato divino, assinado nos anais do notarial conselho soberano do qual Cristo sumo sacerdote supremo, designou-se honrar para a glória de Deus Pai, aquela para o qual foi prometido.
O Senhor Jesus Cristo amou sua esposa – a Igreja.
Continuando com o análogo do Senhor Jesus Cristo e a Igreja, percebemos o grau de fidelidade da cabeça com o corpo. Sentimos o agir do chefe da casa, do marido exemplar, da sobriedade pactual e da imaculada ação soberana da pureza matrimonial do cabeça e a noiva, de Cristo e a Igreja. Note-se, não é de Cristo e “da” Igreja, é de Cristo em relação a igreja.
É uma simbiose ambígua da qual não se pode deixar-se servir o prato principal sem a sobremesa. Não há corpo sem cabeça! É o Cristo dos pactos ratificando a fidelidade conjugal, e a Igreja, maculada pelo joio, pelo desamor, pela infidelidade, e por todas as outras obras da carne, consumando o adultério que tão tenazmente tem manchado o pacto matrimonial por meio daqueles que de lábios impuros transgridem essa relação de amor.
Cristo Adulterou? Essa pergunta deve ser feita aos que dolosamente contrariam essa soberana vontade em pecar. A ira de Deus se manifesta em relação aqueles que quebram o acordo, o contrato: “Cl 3.5 Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência...; 6 pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”.
Cristo ama sua Igreja, são vários organismos que se fundem na formação do corpo, porém a cabeça é fundamental. Nela, a cabeça – Cristo, não vemos olhares perniciosos, segundas intenções ou qualquer outra forma de adultério, de corrupção. Isso é um valor fundamental para a visibilização da Igreja a integridade de caráter de seu cabeça, de seu líder.  “Colossenses 2.19 e não retendo a Cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo com o aumento concedido por Deus”.
O casamento é uma instituição moldada nos parâmetros divinos, nas ordenanças exequíveis grafadas por Deus e de indissolubilidade constitucional eterna, exceto por "alforria" da morte. Portanto, o Senhor Jesus Cristo taxativa e peremptoriamente não adulterou, não permitiu e não permite o adultério. “Mt 19.6 Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem”.
Comparando o perfil do amor de Cristo pela Igreja e do amor do marido por sua esposa, asseveramos a congruência desses dois contratos ajustados: um pela soberana intenção unilateral do Deus eterno, e o outro por escolha pessoal e, concordemente homologado por meio dos homens mediante testemunhas de autoridades cíveis e eclesiásticas unir-se em matrimônio com a total aprovação de Deus. “I Coríntios 11.3 Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo”.
Isto posto, conclui-se que o casamento diante de Deus é indissolúvel, pois, ainda que Deus possa prover a pessoa certa, se, e somente se, tais indivíduos buscarem essa direção de Deus aguardando no Senhor, Deus proverá um para o outro. Todavia, o mesmo Deus que o instituiu, homologa tanto um como o outro, chancelando a união das escolhas tanto do homem quanto da mulher serem os dois uma só carne, e uma só carne é indivisível. “Efésios 5.23 porque o marido é a cabeça da mulher”, logo, não se pode separar a cabeça do corpo; o marido da mulher, ambos são uma só carne.
Deus é o cabeça de Cristo. Cristo é o cabeça da Igreja. O marido é o cabeça da mulher. Vemos nesse aspecto uma dualidade divina movida por salvação; uma hipóstase divina transbordante de amor e de misericórdia pela criação; e, uma dualidade humana para, movidos entre si, darem prosseguimento a ideia primaz de Deus constituir a união de laços fraternos e de amor consolidar o bem maior da criação, a família.
Que Deus o eterno nos ajude. Chegar diante dele conservados, idôneos e em fidelidade sob o pilar fundamental dessa união divina.
“Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. Hebreus 13.4

Pb. Saul Bezerra.

18.10.2016

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Olá Petrus, espero te encontrar na santa paz de Cristo.
Querido Petrus. O texto que você posta no grupo FD não se parece em nada com evangelho do Senhor Jesus Cristo. Infelizmente o depoimento do Henrique Sebastião ao "O Fiel Católico", um blog sectarista, conduz apenas a intolerância e ao ódio preconizados por parte de alguns extremistas católicos romanos.
Fui conduzido ao catolicismo romano na minha adolescência e lembro-me muito bem de dona Antônia de saudosa memória, uma catequista de profundo amor pelas pessoas, tolerante, respeitável e amabilíssima pessoa.
Posso citar-lhe Madre Tereza, personalidade marcante na história católico-romana com um legado profundo em fazer o bem. “Podemos nos tornar um Hindu melhor, um Muçulmano melhor, um Cristão melhor”.
Ainda poderia citar outros: D. Aldo Pagoto, com que tive o privilégio de uma conversa rápida; P. Fábio de Melo; P. Marcelo Rossi; P. Jaelson pároco local e tantos outros padres praticantes da tolerância e da boa convivência entre cristãos.
Um texto com um depoimento tão longo apenas para ratificar a intolerância de duas pessoas que não entenderam a mensagem do evangelho e consolidar a Igreja Católica Romana como única detentora da benção de Deus, não tem nada a ver com o evangelho de amor. Não foi isso que os judeus tentaram fazer retendo por suposta primazia os oráculos de Deus? (Rm. 3.2; Hb. 5.12; I Pe. 4.11) Qual o resultado? Inimizade contra o Deus da graça, da misericórdia e do perdão. (Efésios 2. 14-22).
Pergunto. Onde está a verdadeira igreja neste episódio? Em alguém que questiona um costume de um povo por achá-lo anti-bíblico ou em alguém que acha que apenas a sua igreja – instituição – é a verdadeira?
Não quero entrar no mérito das instituições, pois Deus julgará todas elas. Se eu defendo uma instituição tenho também que reprovar suas más ações: a “santa inquisição” os meios cruéis de tortura e a venda de indulgências é um exemplo. Os falsos obreiros, falsos pastores, pedófilos, bandidos da prosperidade e tantos outros são maus exemplos que são motivos dos grandes escândalos pelos quais o apóstolo São Paulo combate.
Certo sacerdote (P.P.R.), é um desses sectaristas ortodoxo que para atrair público alvo para si agride evangélicos, ou seja, induz o ódio ao semelhante, entre católicos-romanos e evangélicos. Veja no youtube.
Nem o depoente nem a suposta “evangélica” do texto postado, compreenderam que o amor tudo suporta. I Co 13. 4-7. O apóstolo São Paulo quando se refere a cruz de Cristo, refere-se ao grande amor com que o próprio Cristo nos amou. Efésios 2. 4.


O que foi a Cruz para o Senhor Jesus?
Em primeiro lugar à cruz foi para o Senhor Jesus Cristo um cálice passível de sua mão. Pela dor, pelo escárnio, pela tortura e por todas as circunstâncias que envolveriam sua morte. Mt. 26.39a.
Mesmo antes de deixar-se alçar sobre ela, a cruz, também foi um ato de afirmação da aceitação do projeto salvífico para a humanidade pecadora, morta em delitos e pecados. Mt. 26.39b.
Em segundo lugar, a cruz, também foi um desígnio de obediência daquele que em tudo obedeceu ao ponto de se doar por uma humanidade que o crucificaria na própria cruz. Filipenses 2.8.
A cruz, era algo tão horrível que nem Pilatos queria sentenciá-lo, seria uma injustiça sentenciar a morte de cruz um homem inocente como o Senhor Jesus Cristo. Perguntou aos sacerdotes. Que mal fez ele? Mc 15.14.
Ela também, a cruz, foi motivo de escárnio para o salvador: despido e desprovido de sua integridade moral, nu, diante de seus escarnecedores. Mc. 15.20.
Aquela cruz, também tinha um peso excessivo do qual foi preciso um ajudante para o mestre suportar tamanho percurso sob dor e tortura. Mc. 15.21.
Naquela cruz, foi oferecido ao mestre vinho e mirra – resina de plantas de gosto amargo. Mc. 15.23.
Aquele instrumento mortífero (a cruz), recebeu os cravos que traspassaram as mãos e os pés do amado Senhor. Que dor! As marteladas nos cravos ferindo suas mãos e pés! Cruz que talvez, tenha sido também infortúnio de outras vidas. Mc. 15.24.
Aquela cruz foi também testemunha da partilha das suas vestes pelos soldados romanos.
A Citação de Paulo em relação a cruz de Cristo, faz referência ao seu sofrimento por amor daqueles que em pecado o crucificaram. O amor é o dom supremo. “Deus amou de tal maneira”. João 3.16. Essa tal maneira é que chama a atenção de Paulo, é imensurável, e foi isso que o Henrique Sebastião não entendeu, muito embora citando Paulo.  
Querido Petrus. As vezes não conseguimos nem perdoar quem nos magoa, as vezes perdoamos mas não esquecemos. Imagine atrairmos para nós esse simbolismo aplicado a cruz de Cristo. Essa cruz não está pesada demais! As vezes não questionamos com Deus? Nenhum ser humano suportaria aquilo que o Senhor Jesus Cristo suportou naquela cruz.
Não a censuro por sua reverência em relação ao sinal da cruz, e espero também não ser censurado por escrever-lhe mostrando uma outra visão de alguns argumentos que não tenha tido a oportunidade de conhecê-los.
Cristo nos chamou para a paz. Um cristão deve ter reverência pelo Deus eterno criador de todas as coisas. Um cristão também deve respeitar o seu próximo em amor como nos adverte o Apóstolo São Paulo.
 “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”, Efésios 4.2.

Deus te abençoe Petrus. Jesus é um só.
(o nome Petrus é fictício, criado para ilustração)
.Pb. Saul Bezerra

10.08.2016

quarta-feira, 27 de julho de 2016


Fazer o Bem! Nós Somos Capazes.
Vós, porém, irmãos, não vos canseis de fazer o bem
II Tessalonicenses 3.13


Nas minhas andanças pela web, deparei-me com o vídeo do endereço eletrônico abaixoo qual vou tentar postá-lo com o texto. Como diz o título do vídeo: TENTE ver SEM CHORAR [sic], comigo não foi diferente.
Olhando para dentro de nós, como seres portadores de boas dádivas também, isto por causa do mau que também nos é peculiar, disse o amado apostolo São Paulo: “mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo” Rm. 7.21, com isso ficamos extremamente perplexos, boquiabertos com aquilo que deveria ser uma naturalidade, uma rotina, um hábito, fazer o bem em todas as suas nuanças, formas ou gradação de destemor, como imagem do Deus eterno que nos criou em sua semelhança para as boas coisas – o bem.
Nós somos capazes de fazer esse bem conforme pré-ordenado pelo criador. Somos capazes de doar a nossa própria vida pelo nosso semelhante, pelo próximo, pelos animais, por um gesto de amor, de carinho.
O simples cuidado de ajudar alguém a atravessar uma rua, parar seu carro, bloquear a via, descer de seu veículo, ajudar a levantar o caído, prestar solidariedade. Não seria um feito para aplausos? Claro que sim! A simples ação de atravessar uma rua para um idoso, um cadeirante ou alguém com muletas é um fator de risco, e, ajudar a diminuir o fator de risco para o nosso semelhante é algo digno de aplausos e honroso aos olhos de Deus. São Tiago nos diz em sua carta: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” Cp. 4.17.
A nossa valentia é mortal, fatal, aviltante até para um mar gelado. Um simples cachorro, perdido em uma pedra de gelo numa feroz temperatura capaz de matar em apenas dez minutos dentro de suas águas gélidas e traiçoeiras, marolando a quem possa tragar, sufocar, sucumbir. Não! Aquele mar não foi o suficiente para um ser humano capaz! Uma vontade terrível de salvar um animal que clamava por ajuda, ainda que não pudesse falar. Lançou-se bravamente nas águas mortais de temperaturas negativas, venceu a braçadas, rebocou o pequeno iceberg de volta, subiu a escada improvisada no navio promovendo o doce sabor da alegria da vida. Nós somos capazes.
Uma mãe e seus filhinhos, melhor dizendo, seus patinhos. A mãe uma pata, lançou-se da sacada deixando seus patinhos para fazerem o mesmo. Se foi intencional ou não, não sabemos descrever, todavia, um ser maravilhoso foi capaz de entender aquela ação, melhor dizendo, uma reação, oportuna, rápida, cheia de amor e eficácia, resolveu em seu coração segurar cada animalzinho que se lançava daquela sacada, um após outro, corajosos, focados na mãe que os aguardava embaixo. Uma cena de encher os olhos, mesmo em meio aos prédios e transeuntes de uma megacidade. Nós somos capazes!
Encontramos coragem para ir além das forças e das escolhas e ir de encontro a ocasião necessitada, mesmo que sejam o meu semelhante ou os animais que nos cercam ou circunstâncias até desconhecidas, mas somos capazes de fazer o bem.
Eles também são!
– Quem?
– Os animais que chamamos de irracionais!
– Como assim?
– Não sei.
Neste vídeo também, vemos eles nos dedicando valentia, coragem e amor para fazer o bem também, só para redundar. Contudo, esse texto é dirigido aqueles que deliberaram em seu coração fazer o bem, e, aqueles que como eu derramaram algumas gotas de lágrimas, por sentir tamanho amor derramado no coração de alguém que, por gratidão a Deus intentaram materializar a essência desse amor em fazer o bem. Aplausos! Nós somos capazes apenas por causa da essência desse grande amor de Deus. Uma grande verdade.
Por esta forma, que faltaria mais a essas pequenas palavras? Claro, o próximo. Pois bem. Aquele trem e suas não poucas toneladas, não param brevemente a uma necessidade iminente sem pelo menos uns 500 metros em linha reta a 80 km/h, tão pouco levantaria um de seus vagões sem uma grande e imensa grua hidráulica que pudesse mover algumas daquelas toneladas que impediam um ser humano de se libertar das algemas que o prendiam – o vagão. Graças ao bom Deus, aquele vagão estava parado, porém, prendia com “garras” mortais um indefeso ser humano. Qual a solução? Pessoas capazes de fazer o bem.
Naquele momento angustiante, de incertezas, sem solução, sem perspectivas e de espera inoperosa, urge uma feliz e ordenada ação meritória da nossa capacidade em fazer o bem, qual seja: a união dos capazes. “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem”. Narrou São Lucas no Cp. 2.14 de seu livro a Teófilo. Aquela união não foi uma união qualquer, foi uma união de amor, de querer fazer o bem independente de quem seja. Foi uma união de peso, tamanha a quantidade de pessoas reunidas, haja visto a tonelagem imensa a ser movida.
Aquele passageiro ao sair daquele vagão para a calçada, desceu seu pé entre o espaço vazio que havia entre os dois, iniciando a agonia para libertá-lo. Neste momento, começou a aglomeração de pessoas com o propósito de ajudá-lo, chegando mais e mais até o ponto da ideia salvadora vir à tona. Vamos nos unir e fazer pressão para deslocar um pouco o vagão, se fará uma brecha maior e assim libertar a perna presa do passageiro. Dito e feito! Mão após mão, pressão de ambos os braços e aquele imenso vagão sofreu um pequeno mais valioso deslocamento que permitiu libertar aquele passageiro da agonia que o atormentava. Glória a Deus! Somos capazes de fazer o bem. Nós somos capazes. Assim recomendou Jesus na carta aos Hebreus cap. 13.16. “Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, porque com tais sacrifícios Deus se agrada”.
Como um gesto de amor por mais simples que seja desencadeia uma reação de bondade, de fraternidade e de solidariedade pela capacidade de fazer o bem, desprovido de reivindicação, de honorários ou autopromoção.
Assim fez Jesus em toda sua vida. Seu exemplo é um legado para toda humanidade. “Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” São Marcos Cap. 10.45. Que o nosso bondoso Deus abençoe os homens capazes de fazer o bem.
Pb. Saul Bezerra
19/07/2016

segunda-feira, 25 de julho de 2016


Reconheceu, pois, o pai ser àquela hora a mesma em que Jesus lhe dissera:
O teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa. João 4.53


Jesus Cristo é o Senhor da transcendência, da distância e da impossibilidade. Como ao Senhorio de Jesus Cristo se submete os limites que excede a natureza das coisas? O texto das sagradas Escrituras nos darão a entender como, por esta forma, o Senhorio de Cristo se estabelece em nossas vidas.

                       I.  O Senhorio de Jesus Cristo se estabelece por meio da autoridade do mestre. V. 50. Vai, o teu filho vive.
1.    Uma súplica desesperadora: desce antes que meu filho morra.
2.    Uma ordem imperativa: vai! O homem foi.
3.    Uma pergunta ansiosa: a que horas?
4.    Uma confirmação temporal: hora sétima.
                         II.   O Senhorio de Jesus Cristo se estabelece por ter o mestre o conhecimento de todas as coisas. V. 29. Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito; será este, porventura, o Cristo? Jesus falou algumas verdades aquela mulher.
1.    Que ela teve cinco maridos. V. 18;
2. Que ela adorava o que não conhecia, e que ele sabia a quem adorava. V. 22;
3. Que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. V. 23, e;
4.  Que o pai procuraria os verdadeiros adoradores. V. 23.  
                       III.        O Senhorio de Jesus Cristo se estabelece por ser o mestre o salvador do mundo. V. 42. Nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
1.  Jesus declara sua messianidade. Eu o sou, eu que falo contigo. V. 26.
2. Jesus é o salvador tanto de judeus como de gentios. Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra. V. 34
3.  Muitos samaritanos creram nele. V. 39.
4.  Jesus é a fonte da vida eterna. Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. V. 14.


Conclusão.
        
         O senhorio de Jesus Cristo é sobre tudo e todas as coisas. Aquele que beber da fonte da água da vida do Senhor, verá jorrar dentro de si uma fonte para a vida eterna.

Pb. Saul Bezerra
CES - 24.07.16

quarta-feira, 29 de junho de 2016

João Pessoa-Pb, 5 de agosto de 2015.
Olá John Bruce, desculpe a demora, mas fui acometido de virose ou gripe zica, sei lá, e ainda em recuperação.
Vou tentar responder seus argumentos nas seguintes vertentes: mitologia, lideranças institucionais e técnicas emocionais, mais a pergunta do final. Há muitos assuntos que são de grande amplitude e não se pode em uma simples troca de ideias responder todas.
Na inicial você se refere à criação de seres mitológicos da imaginação humana. Da mesma forma que o ser humano pode criar mitos dentro de si também pode agregar a inexistência de valores tidos como certos e criar o mito da negação, concorda? Algo o fez pensar diferente movido por uma reprogramação que a PNL – Programação Neuro Linguística explica. É aquela coisa, o homem é produto do meio que o influencia: se ando com ateus tenho a probabilidade de tornar-me ateu; alguém que anda com homossexuais vai adquirir os trejeitos; alguém que não acredita em vida após a morte nunca vai encontrar as respostas que a razão e a ciência não podem explicar. É ai que o mito da negação é construído no individuo, por não ver, não poder provar e não entender agindo por meio da negação uma revolta contra si mesmo por ver que os valores outrora construídos perderam seus fundamentos e sucumbiram a um vazio reprogramados por uma não razão de negação, achando que todos estão no mesmo patamar de mitologia para adoração de seus deuses, quando na verdade a razão e a ciência não podem explicar e ojeriza admitir um ser criador de toda essa imensa ordem que está em perfeita sincronia e cooperação uns com os outros. Como uma mente ínfima que sabe apenas dez por cento do seu ser pode questionar a perfeição da coisa criada? Os mais dedicados na área da medicina tem um QI de sabedoria de dez por cento em relação à constituição cerebral humana.
Percebe-se na sua argumentação uma repulsa em relação às lideranças dessas instituições religiosas ou mitológicas como queira - a questão da benesse por elas adquirida -. Essa gang do PT que ai está governando o Brasil é institucional, queira ou não nos representa, ou não? Se alguém fundar uma instituição ateia não terá um líder?
Qualquer seguimento organizado tem um líder que sempre administrará segundo sua perspectiva ideológica, inclusive os clãs animais selvagens. Portanto, é algo comum nos racionais e irracionais, ou não? O fato de adquirirem benefícios depende do grau de crescimento de cada organização. Uma oficina mecânica de pequeno porte nunca terá a influencia empresarial de uma montadora, uma instituição ateia da classe A nunca será a mesma da classe D, são perspectivas diferentes em meio à sociedade que estão inseridas.
 Assim como um terreiro de candomblé da periferia nunca seria frequentado pela classe elitizada nem pelos socialites da grande mídia, da mesma forma uma Igreja de pequeno porte da periferia teria um líder sem grande abastança, mais assalariado, ao passo que em uma grande Igreja de sociedade mais aculturada e bem sucedida economicamente teria um líder com outra formação superior além da formação teológica, separado para estudo, ensino e condução de seus liderados e também outro nível de remuneração.   
 Técnicas emocionais fazem parte da segmentação da humanidade racional e dos irracionais também. Hitler usou técnicas emocionais ateias para reduzir uma nação a nada, designando Heinrich Himmler desenvolver uma ideologia ariana por meio do ocultismo, esoterismo e crenças ocultas e eram supostamente ateus, usando técnicas emocionais de patriotismo exacerbado conduzindo a nação alemã a pior sorte de sua história. O canal History veiculou excelente matéria sobre como o ser humano age igual aos animais em suas conquistas e lideranças no habitat selvático. 
As técnicas emocionais estão enxertadas em todo segmento que alguém tente por meios próprios convencer pessoas de sua ideologia. Skinheads, hooligans, grandes conglomerados empresariais, instituições públicas, pequenas fabricas de periferia, o tráfico de drogas e também as Igrejas. Isso nos mostra que uns seguimentos são mais promissores que outros coisa que sempre haverá nos relacionamentos interpessoais dos seres humanos, enquanto que outros desenvolverão a intolerância em todos os seus sentidos.
A intolerância do Valber Santos por não suportar minha defesa de fé adjetivou-me de idiota! O Rafael Frick põe em dúvida a faculdade de pensar, desenvolver ideias e criar textos. Isso é a não razão da negação construída mitologicamente para a desconstrução de um ser que pôs tudo ordenadamente no lugar perfeito. Negamos tudo e colocamos em descrédito os seguidores; são idiotas, analfabetos, não sabem nem pesquisar no Google, não têm sentido crítico, vai ter que perguntar pro pastor.
Se a ciência e a razão não tem a explicação para a construção do cosmos, aceite a designação da fé que também se utiliza da razão e da ciência para a formatação daquilo que um ser superior construiu e está em perfeita harmonia no universo. Técnicas por técnicas emocionais todos usam, o ateu usa para difundir as ideias de negação, a universidade usa para difundir suas ideias de homossexualismo, aborto e pró-drogas. Por que as universidades do país não querem sob-hipótese alguma o patrulhamento policial nos seus ambientes educacionais? Simplesmente por que sua política ideológica de influência e apoio às drogas nos campi seria afetada. Então porquê as instituições policiais foram criadas sob a ótica de servir a sociedade e ideologicamente são rechaçadas nas instituições de ensino superior?
Tudo é fruto da peneira segmentar de cada ramo, Jesus também usou as técnicas emocionais para conquistar seguidores. Os ateus também não fazem? Como você mesmo falou John Bruce, a utilização do registro emocional que abre as portas do inconsciente parágrafo serve para qualquer seguimento no desejo de implantar ou enxertar ideias, aqueles que mais se empenharem no seu intento serão mais vitoriosos.
Ufa! Vamos à conclusão com a pergunta. Qual seria a dificuldade em apenas fazer pessoas acreditarem? Aproveito com uma contrapergunta. Qual a razão de ser um ateu? Antes de concluir vou responder o que eu seria se fosse um ateu: significa dizer que toda a humanidade está no mesmo patamar de sobrevivência, de poder e que a lei do mais forte seria minha glória que as leis ideológicas criadas pelos homens não teriam qualquer importância para mim, não me interessaria a Constituição Federal, o Código Civil, Penal, ou qualquer outra ideologia colocada no papel por outro individuo.
Em primeiro lugar eu não teria qualquer respeito por valores emocionais, morais e de ética contra o meu semelhante. Seria ridículo ouvir um ateu dizer: sua benção mãe, pai! Eu também seria um homem de varias mulheres. Não teria qualquer pudor por idosos ou crianças e não obedeceria a ninguém que tentasse me persuadir a viver em uma sociedade organizada por qualquer ideologia assentada em um código qualquer.
Todavia, qual seria a dificuldade em apenas fazer pessoas acreditarem? Fazer pessoas acreditarem na fé cristã não é tão simples assim como sua pergunta questiona. A fé no individuo é gerada pelo Espírito Santo de Deus que realiza todas as coisas, é o mesmo Espírito que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Se eu fosse um ateu não teria problemas com o pecado. Contudo muitas pessoas não ficam nuas na frente de suas mães. Qual o problema se se é ateu e não há do que prestar contas pelo pecado?
Eu respondo que não há dificuldade em apenas fazer pessoas acreditarem, mas que, é um privilégio ainda que por anos e anos levar uma vida, ainda que seja uma única vida, movido pelo poder do Espírito Santo, usando técnicas emocionais, pregação expositiva, por meio da hermenêutica, da exegese, das próprias regras de persuasão ensinadas nas universidades e do amor com que nos amou conduzir o meu semelhante a Deus. Ei! É um privilégio.
Além do que há uma questão a ser considerada pelos ateus: SE, porventura SE, não houver Deus no pós-morte, os crentes não perderam nada em viver uma vida legal no meio da sociedade. Todavia, pensem os ateus, no grande dia de Deus o que vocês vão responder? O que vocês argumentarão naquele grande e glorioso dia do Senhor?
Considerem isso. Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas. II Pedro 3.10.
Um abraço John Bruce, estou a disposição, foi bom conversar com você.
Olá RAFAEL FRICK, da uma passadinha no John Bruce que a resposta está lá. Abraço.