segunda-feira, 28 de novembro de 2016


 A Excelência de um Ser Santo.
Salmos 19
O Deus criador de todas as coisas revela-se magnanimamente sobre a existência do universo, suas leis ordem natural e sobre a instrumentalidade de sua graça. No pressuposto de colossal grandeza, argüiremos em maior profundidade na perspectiva da sua onipotência, sua onisciência e sua onipresença a excelência de sua causa e efeito na sua criação.
Sua revelação mostra a grandeza da glória de Deus. Vv. 1-6. A criação em sua plenitude, seus astros - os corpos celestiais, ainda que não falem nossa linguagem, manifestam e proclamam seu criador com sua exuberância, sua abrangência e poderes celestiais os quais são imensuráveis para a inteligência humana. Contudo, esses seres celestiais falam mais do que pensamos, pois eles mesmos como quem sai do seu tálamo, testificam das grandezas de Deus para cada um de nós em particular. Pensemos na amplitude do alcance do sol, absolutamente nada refoge a intensidade do seu calor, ou na friagem noturna como as que acontecem na Amazônia ocidental, esse antagonismo natural revelam alem da grandeza de Deus um diálogo entre dia e dia, e noite a noite.
A circunferência da terra pode ser o limite para as nações, mas suas palavras penetram o mais profundo dos limites da consciência humana, e mesmo nas limitações celestiais o maior dos missionários celestes desce ao recôndito da tenda do Senhor para se abrigar ante a sua formosura e descansar aliviado, aleluia.
Outra face das características desta revelação é a excelência da sua palavra. Vv. 7-11. A palavra de Deus traduz-se por adjetivos que exprimem qualidade em excelência: ex. perfeito, reto, fiel, puro, limpo, justo, santo, digno, etc.
Seu cânon exprime perfeição, é inerrante e traz alívio a uma consciência perturbada pelo pecado, concede sabedoria aos simples de entendimento, traz felicidade aos que guardam seus preceitos e concede inteligência que conduz o homem a vida eterna. Ainda nessa perspectiva, canônica, percebemos que o respeito de Deus por sua criação é limpo, são eternos, verdadeiros e justos.
O salmista compara seu desejo como o do garimpeiro, este se esforça tenazmente em fadigas corporais para suplantar dificuldades até as últimas investidas pela pepita desejada, contudo, encontrando-a saltita de alegria, verte lágrimas de gozo, satisfazendo o mais íntimo de seu ser, com o mais puro mel que goteja dos favos, gaurdando-a como grande recompensa, o fruto de uma vida desejosa aos pés do Senhor.
A revelação de maior significado para a humanidade depois de iniciado o plano salvífico e da partida do nosso Senhor Jesus Cristo, e, na premissa da onipresença de Deus é a manifestação da sua graça. Vv. 12-14. Esta nos limites demarcados pela pequenez terráquea age em todos e em todos os lugares, acusa nossos erros, pecados revelados e ocultos, presunções e transgressões.
Todavia, nos comissiona como adidos em Cristo a uma purificação pela palavra, ao senhorio do grande Rei em perfeição, a limpeza espiritual da nossa mente inescusável, sepultar no mais profundo e obscuro jazigo nossas transgressões malignas da presença de tão grande e imensurável ser, meditar no mais profundo da imaginação da psique para declarar palavras agradáveis perante a face do Senhor Deus, cuja referencia ao mais destacável de seus atributos é a sua santidade