quarta-feira, 27 de julho de 2016


Fazer o Bem! Nós Somos Capazes.
Vós, porém, irmãos, não vos canseis de fazer o bem
II Tessalonicenses 3.13


Nas minhas andanças pela web, deparei-me com o vídeo do endereço eletrônico abaixoo qual vou tentar postá-lo com o texto. Como diz o título do vídeo: TENTE ver SEM CHORAR [sic], comigo não foi diferente.
Olhando para dentro de nós, como seres portadores de boas dádivas também, isto por causa do mau que também nos é peculiar, disse o amado apostolo São Paulo: “mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo” Rm. 7.21, com isso ficamos extremamente perplexos, boquiabertos com aquilo que deveria ser uma naturalidade, uma rotina, um hábito, fazer o bem em todas as suas nuanças, formas ou gradação de destemor, como imagem do Deus eterno que nos criou em sua semelhança para as boas coisas – o bem.
Nós somos capazes de fazer esse bem conforme pré-ordenado pelo criador. Somos capazes de doar a nossa própria vida pelo nosso semelhante, pelo próximo, pelos animais, por um gesto de amor, de carinho.
O simples cuidado de ajudar alguém a atravessar uma rua, parar seu carro, bloquear a via, descer de seu veículo, ajudar a levantar o caído, prestar solidariedade. Não seria um feito para aplausos? Claro que sim! A simples ação de atravessar uma rua para um idoso, um cadeirante ou alguém com muletas é um fator de risco, e, ajudar a diminuir o fator de risco para o nosso semelhante é algo digno de aplausos e honroso aos olhos de Deus. São Tiago nos diz em sua carta: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” Cp. 4.17.
A nossa valentia é mortal, fatal, aviltante até para um mar gelado. Um simples cachorro, perdido em uma pedra de gelo numa feroz temperatura capaz de matar em apenas dez minutos dentro de suas águas gélidas e traiçoeiras, marolando a quem possa tragar, sufocar, sucumbir. Não! Aquele mar não foi o suficiente para um ser humano capaz! Uma vontade terrível de salvar um animal que clamava por ajuda, ainda que não pudesse falar. Lançou-se bravamente nas águas mortais de temperaturas negativas, venceu a braçadas, rebocou o pequeno iceberg de volta, subiu a escada improvisada no navio promovendo o doce sabor da alegria da vida. Nós somos capazes.
Uma mãe e seus filhinhos, melhor dizendo, seus patinhos. A mãe uma pata, lançou-se da sacada deixando seus patinhos para fazerem o mesmo. Se foi intencional ou não, não sabemos descrever, todavia, um ser maravilhoso foi capaz de entender aquela ação, melhor dizendo, uma reação, oportuna, rápida, cheia de amor e eficácia, resolveu em seu coração segurar cada animalzinho que se lançava daquela sacada, um após outro, corajosos, focados na mãe que os aguardava embaixo. Uma cena de encher os olhos, mesmo em meio aos prédios e transeuntes de uma megacidade. Nós somos capazes!
Encontramos coragem para ir além das forças e das escolhas e ir de encontro a ocasião necessitada, mesmo que sejam o meu semelhante ou os animais que nos cercam ou circunstâncias até desconhecidas, mas somos capazes de fazer o bem.
Eles também são!
– Quem?
– Os animais que chamamos de irracionais!
– Como assim?
– Não sei.
Neste vídeo também, vemos eles nos dedicando valentia, coragem e amor para fazer o bem também, só para redundar. Contudo, esse texto é dirigido aqueles que deliberaram em seu coração fazer o bem, e, aqueles que como eu derramaram algumas gotas de lágrimas, por sentir tamanho amor derramado no coração de alguém que, por gratidão a Deus intentaram materializar a essência desse amor em fazer o bem. Aplausos! Nós somos capazes apenas por causa da essência desse grande amor de Deus. Uma grande verdade.
Por esta forma, que faltaria mais a essas pequenas palavras? Claro, o próximo. Pois bem. Aquele trem e suas não poucas toneladas, não param brevemente a uma necessidade iminente sem pelo menos uns 500 metros em linha reta a 80 km/h, tão pouco levantaria um de seus vagões sem uma grande e imensa grua hidráulica que pudesse mover algumas daquelas toneladas que impediam um ser humano de se libertar das algemas que o prendiam – o vagão. Graças ao bom Deus, aquele vagão estava parado, porém, prendia com “garras” mortais um indefeso ser humano. Qual a solução? Pessoas capazes de fazer o bem.
Naquele momento angustiante, de incertezas, sem solução, sem perspectivas e de espera inoperosa, urge uma feliz e ordenada ação meritória da nossa capacidade em fazer o bem, qual seja: a união dos capazes. “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem”. Narrou São Lucas no Cp. 2.14 de seu livro a Teófilo. Aquela união não foi uma união qualquer, foi uma união de amor, de querer fazer o bem independente de quem seja. Foi uma união de peso, tamanha a quantidade de pessoas reunidas, haja visto a tonelagem imensa a ser movida.
Aquele passageiro ao sair daquele vagão para a calçada, desceu seu pé entre o espaço vazio que havia entre os dois, iniciando a agonia para libertá-lo. Neste momento, começou a aglomeração de pessoas com o propósito de ajudá-lo, chegando mais e mais até o ponto da ideia salvadora vir à tona. Vamos nos unir e fazer pressão para deslocar um pouco o vagão, se fará uma brecha maior e assim libertar a perna presa do passageiro. Dito e feito! Mão após mão, pressão de ambos os braços e aquele imenso vagão sofreu um pequeno mais valioso deslocamento que permitiu libertar aquele passageiro da agonia que o atormentava. Glória a Deus! Somos capazes de fazer o bem. Nós somos capazes. Assim recomendou Jesus na carta aos Hebreus cap. 13.16. “Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, porque com tais sacrifícios Deus se agrada”.
Como um gesto de amor por mais simples que seja desencadeia uma reação de bondade, de fraternidade e de solidariedade pela capacidade de fazer o bem, desprovido de reivindicação, de honorários ou autopromoção.
Assim fez Jesus em toda sua vida. Seu exemplo é um legado para toda humanidade. “Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” São Marcos Cap. 10.45. Que o nosso bondoso Deus abençoe os homens capazes de fazer o bem.
Pb. Saul Bezerra
19/07/2016

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